O Partido dos Trabalhadores (PT) enviou uma nota oficial nesta segunda-feira (25) negando as declarações feitas pela cantora Jojo Todynho sobre uma suposta proposta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva nas últimas eleições. A declaração da artista foi feita em entrevista ao podcast Brasil Paralelo, onde ela afirmou ter recusado a oferta para participar da campanha presidencial de Lula.
Na nota, enviada ao site Metrópoles, o PT afirma: “A campanha eleitoral do presidente Lula nunca fez qualquer proposta de participação remunerada para Jojo Todynho em atos de apoio”. O partido também classificou a alegação como falsa e acusou a propagação da informação de estar alinhada a “plataformas de extrema direita”. Segundo o comunicado, as alegações surgem em um momento estratégico, marcado pelo indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados por planos de golpe e tentativa de assassinato contra Lula.
Durante o podcast, Jojo revelou que foi abordada com uma oferta financeira para apoiar Lula nas eleições de 2022. “Me ofereceram R$ 1,5 milhão para fazer campanha quando o Lula veio candidato a presidente. E eu falei que não”, afirmou.
A cantora detalhou que a proposta foi feita em um almoço, onde inicialmente o convite foi apresentado como um trabalho. “Quando eu cheguei lá, era isso. E eu falei: ‘Desculpa, gente, não vai rolar’”, relatou Jojo.
Questionada pela apresentadora Lara Brenner se outros artistas teriam recebido propostas semelhantes, Jojo sugeriu que sim. “Não foi só para mim, foi para várias pessoas. Todos os artistas que fizeram campanha política ganharam dinheiro [para isso]”, afirmou, insinuando que páginas de fofoca e outros influenciadores também teriam sido remunerados para apoiar campanhas.
As declarações de Jojo Todynho geraram grande repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto críticos do PT usaram as falas da cantora para atacar a campanha de Lula, apoiadores do partido destacaram a falta de provas concretas para sustentar a acusação.
O PT, por sua vez, alega que o caso é parte de uma estratégia de desinformação promovida por setores da oposição.
Fonte Metrópoles
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