A espiritualidade é um dos elementos-chave para o envelhecimento saudável. Mas o que realmente significa essa “espiritualidade” de que estamos falando? Não se trata apenas de religiosidade, mas sim de encontrar um sentido para a vida, de ter esperança, fé, conforto e paz interior.
Estudos científicos demonstram que pessoas que possuem algum tipo de crença são mais capazes de equilibrar a conexão entre corpo, mente e espírito, o que as ajuda a lidar melhor com o estresse e a encarar os desafios da vida, como uma doença ou uma perda.
A espiritualidade tem o potencial de influenciar diretamente a qualidade de vida dos pacientes e suas decisões médicas. Além disso, participar de comunidades espirituais, como serviços religiosos, está associado a uma vida mais saudável e longa, com menores índices de depressão e abuso de substância.
No contexto da saúde física e mental em adultos mais velhos, ela pode reduzir a ansiedade e até mesmo o medo da morte, um tema comumente evitado pelas pessoas ao pensarem sobre o envelhecimento.
Quando nos sentamos à frente de um paciente geriátrico, sabemos que estamos diante de alguém que carrega um universo único. Para entender suas necessidades — não apenas físicas, mas também emocionais — é fundamental escutar com atenção, muito além dos sintomas. Devemos ouvir seus medos, anseios e dúvidas, acolhendo-os respeitando suas crenças e valores.
Como bem disse o psiquiatra Carl Jung: “Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.”
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Fonte Saúde.Abril
Por Maisa Kairalla
(Foto: vecstock/Freepik/Divulgação)