A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) tomou posse na segunda-feira (10) como ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), substituindo Alexandre Padilha (PT), que assumiu o Ministério da Saúde. A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Gleisi assume o cargo com a missão de promover a conciliação com o Congresso, apesar de sua relação conturbada com a oposição.
Durante seu discurso, Gleisi destacou a importância da soberania nacional e da democracia. “Quero aqui reconhecer o papel do ministro Alexandre de Moraes na defesa da democracia e, agora, da soberania nacional. Respeitamos e temos relações com todos, mas o Brasil é dos brasileiros e brasileiras.”
Durante seu discurso, Gleisi destacou a importância da soberania nacional e da democracia. “Quero aqui reconhecer o papel do ministro Alexandre de Moraes na defesa da democracia e, agora, da soberania nacional. Respeitamos e temos relações com todos, mas o Brasil é dos brasileiros e brasileiras.”
Com a saída de Nísia Trindade e a entrada de Gleisi Hoffmann, o governo mantém o número de 10 ministras, reforçando o compromisso com a representatividade e a inclusão.
SAÚDE
O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tomou posse na segunda-feira (10) e, em seu discurso, fez duras críticas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19. Sem citar nomes diretamente, Padilha classificou os membros do governo anterior como “negacionistas” e afirmou que têm “as mãos sujas de sangue” devido às mortes ocorridas no período da crise sanitária.
“Na condição de ministro da Saúde, terei um inimigo contra o qual nunca recuarei: o negacionismo e as ideologias que os cercam. Negacionistas, vocês têm nas mãos o sangue dos que morreram na pandemia. Nós vamos impulsionar um amplo movimento nacional pela vacinação e defesa da vida”, disse Padilha.
O ministro também destacou conquistas na área de vacinação, relembrando a resistência enfrentada ao programa de imunização contra o HPV. “Diziam que a vacina contra HPV causava vários efeitos. Nós teimamos e, hoje, após dez anos, não temos nenhum jovem com esses efeitos”, afirmou.
Padilha ressaltou a importância de alinhar a saúde brasileira com organismos internacionais e afirmou que a colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) será um pilar de sua gestão. “Dizer sim à OMS é dizer sim à vacinação contra poliomielite. Dizer sim à OMS é dizer sim ao programa mundial de enfrentamento às infecções sexualmente transmissíveis.”
O novo ministro também abordou questões políticas, destacando o papel do governo na luta pela reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS) e no enfrentamento de crises herdadas. “Juntos, conseguimos impedir o golpe de 8 de janeiro, um plano sórdido que incluía o assassinato de Lula e Alckmin. Se eles tivessem tido sucesso, Lula e Alckmin não estariam aqui, este salão estaria vazio. Mas vencemos, nós ainda estamos aqui”, afirmou, referindo-se ao evento que tentou desestabilizar o governo.
Além disso, Padilha enfatizou o compromisso de seu ministério com a inclusão e a proteção da população mais vulnerável, ressaltando a importância de manter investimentos na saúde sem sacrificar as políticas sociais. “Fizemos o terceiro maior ajuste fiscal, não com fome, não com sacrifício da população que mais precisa”, disse.
Por fim, o novo ministro afirmou ter como uma das suas maiores prioridades a redução do tempo de espera para atendimento especializado. “Chego ao Ministério com uma obsessão de reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado”, afirmou.
Padilha também agradeceu aos aliados políticos, como Jaques Wagner, Randolfe Rodrigues, José Guimarães, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Luiz Marinho e Davi Alcolumbre, ressaltando a necessidade de apoio para viabilizar seus projetos à frente do Ministério da Saúde.
Por fim, o novo ministro afirmou ter como uma das suas maiores prioridades a redução do tempo de espera para atendimento especializado. “Chego ao Ministério com uma obsessão de reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado”, afirmou.
Padilha também agradeceu aos aliados políticos, como Jaques Wagner, Randolfe Rodrigues, José Guimarães, Arthur Lira, Rodrigo Pacheco, Luiz Marinho e Davi Alcolumbre, ressaltando a necessidade de apoio para viabilizar seus projetos à frente do Ministério da Saúde.
Foto: Divulgação