Pode respirar aliviado! A sonda Solar Parker, da NASA, está bem após “tocar” o Sol durante o Natal. A aproximação recorde aconteceu no último dia 24, a sonda ficou a apensar 6,1 milhões de quilômetros da superfície solar, mas perdeu a comunicação com a Terra no processo.
A perda de contato com a sonda já era algo previsto e a expectativa era de que a equipe recebesse dados novamente até esta sexta-feira (27). De acordo com a NASA, o sinal chegou pouco antes das 02h00 (horário de Brasília), sendo o primeiro contato com a nave desde o Natal.
Esses dados ainda são preliminares e mais dados telemétricos sobre o status do módulo vão chegar no dia 1º de janeiro. Mas os sinais enviados nesta sexta confirmam que a Solar Parker está bem.
A sonda Parker, da NASA, faz aproximações periódicas do Sol, chegando a quase 6,4 milhões de km de distância da superfície solar.
Objeto mais perto do Sol
Para atingir esse objetivo, a espaçonave viajou a 690 mil km/h, quebrando seu próprio recorde de objeto artificial mais rápido já criado. No entanto, nem todas as notícias são positivas. Segundo a agência espacial dos Estados Unidos, o contato com o Centro de Controle da Missão foi perdido.
A equipe acredita que a sonda passou por plumas de plasma que ainda estavam ligadas ao Sol. Com sorte, ela pode até ter observado diferentes explosões ocorrendo juntas na superfície do nosso astro.
Sonda está explorando
A Sonda Solar Parker foi lançada em 12 de agosto de 2018 com o objetivo de desvendar diversos mistérios sobre o Sol.
Para isso, foi equipada com um escudo térmico com mais de 10 cm de espessura e que pode resistir a temperaturas de mais de 1.300 ºC.
Segundo a NASA, um revestimento especial em cor clara reflete grande parte da energia solar, mantendo os instrumentos da espaçonave em uma temperatura considerada segura.
Durante a missão atual, a sonda passou repetidamente por Vênus para usar a gravidade do planeta e aumentar sua velocidade, reduzindo sua órbita ao redor do Sol.
A previsão é que o equipamento ainda realize mais quatro aproximações em 2025.
Lucas Soares
Fonte Olhar Digital
Lucas Soares
Crédito:Imagem: Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins (JHUAPL)