Cerca de 40 crateras são encontradas no Lago Michigan; como se formaram?
Os arqueólogos já mapearam mais sítios, edifícios e características maias nos últimos 10 anos do que nos últimos 150 anos. Isso tem sido possível graças a um sistema chamado LiDAR, que emite pulsos de luz e mede o tempo que eles levam para retornarem após serem refletidos por objetos no ambiente.
Os equipamentos estão sendo utilizados para monitorar uma faixa de território no nordeste de Belize. No total, esta pesquisa cobre uma região de 650 quilômetros quadrados e já localizou mais de 28 ruínas maias.
Apesar dos vários vestígios já localizados, existem muitas outras zonas maias que não foram escavadas e continuam desconhecidas até hoje. Segundo cientistas, a floresta densa teria coberto as construções depois que elas foram abandonadas.
A aposta das equipes é que, no futuro, a inteligência artificial possa desempenhar um papel importante na detecção de construções antigas a partir das imagens de satélite. As informações são do Space.com.
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Maias: uma mais sofisticadas civilizações pré-colombianas
Os maias foram um povo pré-colombiano que habitou a região da Mesoamérica, região onde hoje fica o México, a Guatemala e o norte de Belize.
Eles tiveram seu auge durante o período de 250 d.C. a 900 d.C, e são considerados uma mais sofisticadas civilizações pré-colombianas.
O Chichén Itzá, por exemplo, é uma pirâmide construída pelos maias e hoje é considerada patrimônio mundial pela UNESCO.
Os historiadores não sabem explicar especificamente o que causou a decadência deste povo, mas são sugeridos alguns motivos, como falta de alimentos pelo esgotamento da terra e da superpopulação, desastres naturais, doenças e ataques estrangeiros.
Quando os europeus chegaram à região no começo do século XVI, eles aceleraram este processo de decadência.
Alessandro Di Lorenzo
Fonte Olhar Digital
Ruínas de antiga cidade maia
Imagem: AntonKl/Shutterstock