Fortemente impactada pelas queimadas que atingem parte do Brasil, a cidade de São Paulo registrou um fenômeno diferente. Moradores relataram uma “chuva de fuligem” na Zona Oeste da capital, na divisa com Osasco.
Segundo a Climatempo, o nome correto do fenômeno é queda de fuligem.
Isso ocorre quando nuvens de chuva encontram a fuligem das queimadas.
A água coletada pode ser acinzentada, em função do acúmulo de poluentes.
A orientação das autoridades é evitar qualquer tipo contato com o material.
Especialistas apontam que ela não serve para consumo humano nem animal, não devendo nem mesmo ser armazenada.
De acordo com meteorologistas, a “chuva de fuligem” pode voltar a ser registrado no próximo domingo (15), quando o tempo vira e o calor dará uma trégua.
As informações são do G1.
ESTADO EM ALERTA
No total, o estado de São Paulo têm 15 cidades com focos ativos de incêndio, segundo o balanço mais recente da Defesa Civil. Neste ano, foram quase mil incêndios registrados em todo o estado até setembro, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O risco de novas queimadas continua alto. Por isso, todo o estado segue em situação de emergência. O governo chegou a prorrogar o fechamento dos parques e unidades de conservação até o dia 29 de setembro.
As queimadas prejudicam a qualidade do ar nas cidades e podem causar problemas de saúde. A capital do estado, por exemplo, registrou a pior qualidade de ar no mundo por dois dias consecutivos no início de setembro.
Fonte Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Imagem: reprodução/Climatempo