Mais cedo na segunda-feira, antes de sua reunião com Blinken, o presidente Isaac Herzog culpou diretamente o Hamas pelo fracasso em alcançar um acordo de reféns.
“As pessoas precisam entender que isso começa com a recusa do Hamas em avançar”, disse Herzog, acrescentando que “ainda estamos muito esperançosos de que possamos avançar nas negociações que estão sendo conduzidas pelos mediadores.”
Blinken chamou isso de “um momento decisivo, provavelmente a melhor, talvez a última oportunidade de trazer os reféns de volta para casa, de conseguir um cessar-fogo e de colocar todos em um caminho melhor para uma paz e segurança duradouras.”
No entanto, o secretário não colocou a culpa no Hamas: “É hora de resolver isso. Também é hora de garantir que ninguém tome medidas que possam atrapalhar esse processo. Então, estamos buscando garantir que não haja escalada, que não haja provocações, que não haja ações que de alguma forma possam nos afastar de fechar esse acordo, ou, por outro lado, de intensificar o conflito para outros lugares e maior intensidade.”
“É hora de todos dizerem sim e não procurarem desculpas para dizer não”, enfatizou Blinken, em uma mensagem amplamente vista como indireta para Netanyahu.
Blinken estava programado para se encontrar com o ministro da Defesa, Yoav Gallant, em Tel Aviv, ainda na segunda-feira, antes de seguir para o Egito.