Torcidas organizadas de Remo e Paysandu são suspensas após morte de torcedor

Após a morte de um torcedor na noite de domingo, 07, no Mangueirão, as torcidas de Remo e Paysandu estão proibidas de acessar as próximas seis partidas a serem realizadas pelos clubes. A decisão ocorreu após reunião do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) com as forças de segurança integrantes da Comissão de Avaliação de Conduta de Torcidas Organizadas do Conselho Estadual de Segurança Pública (CONSEP) na manhã de ontem, segunda-feira, 08.

Estão suspensas pelas próximas seis partidas as torcidas organizadas Trovão Azul, Torcida Maior do Norte (que era conhecida por Remoçada), Torcida Piratas, Fúria Bicolor. Já a Pavilhão 6 foi punida com a suspensão de acesso nas próximas 6 partidas do Campeonato Paraense e 6 jogos da Copa Verde.

A reunião entre o Ministério Público e a CONSEP ainda definiu que será designado um Promotor de Justiça para atuar no inquérito policial referente à morte que ocorreu no último domingo, na área do estacionamento do estádio.

 

ESTRATÉGIAS DE SEGURANÇA

Segundo o MPPA, ainda ficou definido que uma nova reunião com o sistema de segurança será realizada para deliberar outras propostas para aprimorar as estratégias de segurança para próximos eventos no Estádio Mangueirão.

Dentre as proposições, estão: o reforço do policiamento na área externa do Mangueirão; melhorar a iluminação do estacionamento; limitar o horário para desocupar a área externa após as partidas; acompanhamento, por parte da Polícia Militar, das torcidas durante os 15 minutos após o fim dos jogos, a fim de evitar tumultos.

ENTENDA

Após o jogo entre Remo e Paysandu, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Paraense, neste domingo,07, uma confusão entre torcedores do Remo no estacionamento do estádio Mangueirão foi registrada. Durante a confusão, um homem armado atirou, atingindo um torcedor, identificado como Paulo Alexandre Silva, de 30 anos. A vítima morreu no local.

O atirador foi identificado como 3º sargento da Polícia Militar Cristóvão Augusto Alcântara Evangelista, em reserva remunerada desde o ano de 2022. O caso é investigado pela Polícia Civil.

Por: Jorge Mateus