Rim transplantado de Faustão ainda não funciona, diz hospital

O apresentador Fausto Silva, que passou por um transplante de rim no dia 26 de fevereiro, fez uma embolização nesta semana, procedimento cirúrgico em que o fornecimento de sangue é interrompido propositalmente em uma parte do corpo. Segundo boletim médico de ontem quinta-feira, 14, do Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo, “o processo de embolização foi feito para resolver questões linfáticas que estavam atrasando sua recuperação”.

“O implante renal foi bem-sucedido, mas o paciente ainda aguarda pelo início do funcionamento do órgão”, diz a nota. Ainda não há previsão de alta.

De acordo com familiares de Faustão, quando ele passou por um transplante de coração, em agosto do ano passado, seus rins já estavam comprometidos e ele estava fazendo hemodiálise. O apresentador ficou na fila por um transplante de rim por dois meses.

Tanto o transplante de rim, como o transplante de coração ocorreram sem intercorrências, segundo o Einstein.

Faustão passou por um transplante cardíaco no dia 27 de agosto de 2023. O apresentador ocupava o segundo lugar na fila de espera por um coração, segundo a Central de Transplantes do Estado.

Após a realização da cirurgia e a alta, ele gravou um vídeo de casa e disse que agora tem uma segunda fase, no tratamento, que inclui mais dois ou três meses de fisioterapia para a recuperação total.

O doador foi Fábio Cordeiro da Silva, jogador de futebol de várzea que morreu vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele sonhava em ser atleta profissional e chegou a fazer testes em grandes times, como o Palmeiras. Segundo a família, um dos órgãos que Fábio doou foi o coração.

No caso do transplante de coração é considerada a gravidade do quadro do paciente para definir a ordem de prioridades na fila.

Quem necessita de internação constante (com uso de medicamentos intravenosos e de máquinas de suporte para a circulação do sangue) tem prioridade em relação à pessoa que aguarda o órgão em casa, por exemplo. A espera não leva em conta se o paciente fará a cirurgia em um hospital público ou na rede particular.

 

Foto: Jornal Nacional/Reprodução