Uma pesquisa da Quaest, divulgada ontem quarta-feira (6/3), mostra que o desempenho do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem maior desaprovação entre os entrevistados evangélicos, chegando a 62%.
O levantamento ouviu 2 mil pessoas (brasileiros de 16 anos ou mais), entre 25 e 27 de fevereiro, em 120 municípios, e foi encomendado pela Genial Investimentos. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais.
A pesquisa da Quaest mostra que o gogó de Lula já não basta
Desde a última pesquisa, feita em dezembro, a rejeição ao trabalho de Lula por evangélicos avançou 6 pontos percentuais, passando de 56% para 62%. Enquanto a aprovação recuou 6 pontos percentuais, indo de 41% para 35%.
No recorte dos entrevistados católicos, o trabalho do presidente é aprovado por 58%. Mas é reprovado por 39%. Outros 3% não souberam responder ou não responderam.
Ao serem questionados sobre as declarações em que Lula comparou a guerra no Oriente Médio ao Holocausto, 60% dos entrevistados consideram a analogia “exagerada”. Desses, 69% são evangélicos e 57% são católicos.
Avaliação geral de Lula
O levantamento da Quaest também avaliou que o percentual de aprovação e desaprovação do trabalho de Lula é de 51% e 46%, respectivamente. Os dados indicam que, em relação à pesquisa anterior, de dezembro de 2023, a aprovação recuou 3 pontos percentuais.
À época, 54% aprovavam a atuação do presidente e 43% rejeitavam.
A avaliação geral do terceiro mandato de Lula ficou desta forma: 35% consideram positivo, 28%, regular, 34%, negativo e outros 3% não souberam responder ou não responderam.
Para os entrevistados, o governo Lula está:
36% acreditam que nem melhor nem pior;
35% consideram pior do que esperava;
27% disseram melhor do que esperava;
2% não souberam responder ou não responderam.
Na comparação com o governo anterior, ou seja, de Jair Bolsonaro (PL), 47% consideram que o governo Lula está melhor, contra 38% que pensam o contrário.
Já entre os que não votaram em nenhum dos dois candidatos no segundo turno, 49% desaprovam o presidente, contra 45% que o aprovam.
Vinícius Schmidt/Metrópoles